O amor de verdade não é aquele das novelas ou das redes sociais. É aquele que sobrevive à pia cheia, ao cansaço da segunda-feira, ao “não tem dinheiro esse mês”.
É quando dois olhares se encontram no meio do caos do dia e pensam: “que bom que é com você”.
O Dia dos Namorados é só uma data no calendário, mas pode ser um lembrete doce: o amor precisa de cuidado. Precisa de pausa, de gentileza, de riso no fim da noite, de olhar demorado e abraço sem pressa. Numa rotina que gira rápido demais, é fácil esquecer que o outro é mais que parceiro de boletos. É amigo, cúmplice, confidente, carinho de domingo, colo de sexta-feira. É quem segura a barra — e também quem merece o melhor da nossa leveza.
Amor bom é o que continua se escolhendo, todos os dias, mesmo nos dias difíceis.
E sabe o que pode manter esse amor vivo?
Pequenas grandes coisas, um bilhetinho deixado na mesa, um elogio espontâneo, um café feito do jeitinho que o outro gosta, um “tô com saudade” mandado no meio do dia, um “obrigado por estar aqui”. Não precisa de presentes caros nem jantares de cinema.
Precisa de presença, de intenção, de escuta, de verdade.
Porque amar também é um verbo: só faz sentido quando está em ação.
Que o Dia dos Namorados seja só o começo de uma rotina mais apaixonada, que a gente nunca esqueça o porquê de ter começado, e que, apesar de todos os boletos, o amor continue sendo o maior investimento que podemos fazer.
Fonte: Nádia Rocha/Redação Amambai Notícias